“Esta história, como tantas outras, passou-se há muitos anos, num tempo
em que os animais e as coisas também falavam. Ou será que ainda falam?….
Estava um rouxinol a cantar alegremente em cima de uma frondosa árvore, quando foi interrompido pelo riso estridente de uma flauta de prata.
em que os animais e as coisas também falavam. Ou será que ainda falam?….
Estava um rouxinol a cantar alegremente em cima de uma frondosa árvore, quando foi interrompido pelo riso estridente de uma flauta de prata.
- Do que te ris? perguntou-lhe o rouxinol
- Do teu descaramento em emitires tais guinchos na minha presença.
- Quem és tu para não gostares da minha melodia?
- Eu sou uma flauta de prata e de mim saem os mais maviosos sons. Só não me conhecem os campónios como tu. E tu quem és?
- Apenas uma ave que gosta de cantar. Mas serei todo ouvidos para te escutar.
- Ousas pedir-me para eu cantar para ti? Eu só canto para prazer de reis e nobres.
- Pois eu canto para toda gente e para alegrar os campos. Porém estou cheio de curiosidade em ouvir esses sons maviosos de que falas.
- Será que nem sequer compreendes que tal não é possível?
- Como assim?
- Não vês que não está aqui o flautista para me soprar?
- Nesse caso, bem hajam os rouxinóis e os demais pássaros que cantam sempre que desejam e que compõe e dão vida às suas próprias melodias. Tu pelo contrário, és como aqueles que nada valem se não for a intervenção dos outros, que não se move se não lhes dão as mãos, que não cantam se não lhes assopram e não sobem se não as empurram…!”
Hi, just visiting in your Blog. Greeting's from BSD City, Indonesia
ResponderExcluir